Guia do Barezão 2017 tem favorito ao título, destaques e cotados à degola.Por GloboEsporte.com*
ManausAbertura do Campeonato Amazonense ocorre nesta terça, em Manaus, com Fast x Penarol. Confiram nossas apostas no Bolão GE e sintam-se à vontade para reclamar.
Depois de vários amistosos, Série B, mercado da bola agitado e três eliminações nacionais, eis que vai começar o Campeonato Amazonense de 2017. Dessa vez, para felicidade geral do povo baré, a competição ocorre no primeiro semestre. Fast e Penarol dão o pontapé inicial, nesta terça, a partir das 20h (local), no estádio Carlos Zamith, o Coroado, Zona Leste de Manaus. A primeira rodada será encerrada no sábado, com três jogos: Princesa x Holanda-AM, Rio Negro x São Raimundo-AM e Nacional-AM x Manaus FC.
Amazonense começa nesta terça-feira (Foto: Marcos Dantas)
Ao contrário da última edição, em que apenas um time caiu, neste ano dois clubes compõe a Zona da degola. Outra mudança é o aumento no número de competidores, que subiu de sete para oito equipes. Os times, cinco da capital e três do interior, devem se revezar com jogos nos seguintes estádios: Carlos Zamith (Coroado); Ismael Benigno (Colina), Arena da Amazônia, em Manaus, além de Floro de Mendonça, em Itacoatiara, e Gilbetão, em Manacapuru.
E quem é o favorito ao título? Quais os destaques? Vai pintar zebra? Além de trazer um resumão do que esperar do estadual 2017, o GloboEsporte.com vai além e arrisca a classificação final do torneio. Onze jornalistas fizeram suas apostas: Eduardo Monteiro de Paula, Thiago Guedes, José Carlos Amorim e Raphael Pimentel, do Globo Esporte, Gabriel Mansur, Silvio Lima, Marcos Dantas, Matheus Castro e Isabella Pina, do GloboEsporte.com, e os convidados Amarildo Silva e Gabriel Seixas. Confere aí, anota, e depois pode vir cobrar, hein?
Destaque: Naylson e Charles Chenko
Pode dar ruim? Se tudo der errado, belisca pelo menos o pódio
Depois de bater na trave algumas vezes, o Fast superou as ''maldições'' e, enfim, quebrou o tabu de 45 anos sem títulos na última edição. Para 2017, o cenário é diferente, e o Rolo Compressor entra como favorito absoluto. Dos 11 que votaram, sete apostaram no bicampeonato da equipe. O que sustenta a tese? O Tricolor de Aço, além de manter a base campeã de 2016, entrou forte no mercado e investiu em reforços pontuais, como é o caso do goleiro Naylson, os meias Cleber e Rodrigo Alves, além do retorno do goleador e - por que não? - ídolo da nova geração, Charles Chenko.
Destaques: Wagner Diniz e Rodrigo Ítalo
Pode dar ruim: Não achamos
Para quem leu o Guia do ano passado, pôde perceber que erramos feio quanto ao Barriga Preta. Apostamos no rebaixamento, mas a equipe surpreendeu e alcançou as semifinais. A expectativa para 2017, então, é que o time supere o rendimento de 2016. Expliquemos o porquê. O treinador novamente será Aderbal Lana, maior campeão estadual, dessa vez com mais tempo para trabalhar. O elenco, apesar de quase todo novato, tem mais qualidade e ainda conta com medalhões, como Wagner Diniz. O clima nos bastidores é bom, diferente do ano passado, e ainda devem chegar mais reforços.
Destaques: Michel Parintins e Marinélson
Pode dar ruim: Talvez fique fora do G-4
Novo presidente, nova diretoria, novo técnico e novos jogadores. O Tubarão do Norte é outro em comparação ao time que foi finalista das últimas quatro edições do estadual. O elenco, por exemplo, não tem a mesma qualidade do ano passado. Outro fator que pesa contra é a inatividade, visto que em 2016 o Princesa já havia disputado a Série D antes de estrear no Barezão. Ué, por que ele é cotado ao terceiro lugar, então? Pela força da camisa. Pelo histórico recente. E, claro, pelo fator de caso. O campeonato é um dos mais equilibrados dos últimos anos, então tudo pode acontecer. Tudo, menos o rebaixamento.
Destaques: Alan Bahia e Jefferson
Pode dar ruim: Já pensou se o Naça fica fora das semifinais?
Para quem era acostumado com jogadores caros e a maior folha salarial do Amazonas, o Nacional precisa, urgentemente, se adaptar a nova realidade. Com orçamento reduzido e nova diretoria, a equipe mudou a estratégia no mercado e apostou em atletas jovens, mas que possam ter potencial no futuro. A equipe, em dois jogos oficiais, já trocou de treinador e, recentemente, caiu pela primeira vez na fase preliminar da Copa Verde. Se o retrospecto no ano atrapalha, o que pesa a favor, assim como o Tubarão, é a força no estado. Não seria a primeira vez que o Naça, mesmo com elenco teoricamente mais fraco, abocanha o caneco. São 43 títulos estaduais na conta e, só por isso, merece ser respeitado.
Destaques: Edicleber, Ronni e torcida
Pode dar ruim? Talvez para o G-4
Vice-campeão da Série B após ceder o título em homenagem ao Laranjão, o Penarol-AM volta a disputar a elite estadual depois de dois anos ausente. Se por um lado a falta de prática pode ser prejudicial, por outro, a equipe costuma contar, sempre, com o apoio de sua torcida. Em sua última participação, em 2015, o Leão da Velha Serpa teve a maior média de público. O treinador Humberto Santos, apesar de inexperiente no cenário local, escreveu sua história no Nordeste, em times de tradição. O elenco não é dos melhores, mas nomes como Edicleber, ex-Remo, Rafael Viera, que retorna ao time, e Ronni, artilheiro da divisão de acesso, podem incomodar os rivais.
Destaques: Ediglê e Neto
Pode dar ruim: Sempre pode surpreender
Caçula entre todos os participantes, o Manaus vai disputar a Série A do estadual apenas pela quarta vez. A melhor colocação, até o momento, foi na estreia, quando foi semifinalista de um turno. Em 2016, realizou uma campanha ruim, e só não caiu porque apenas um time era rebaixado. Para este ano, a diretoria preferiu sustentar Igor Cearense no comando técnico. O elenco, com jogadores de rodagem, foi o primeiro a ser montado. Essa é a principal chance do Gavião alcançar, pelo menos, uma vaga em alguma competição nacional.
Destaques: Vidinha e Marinho
Pode dar ruim? É o mais provável
Apesar do título da Série B, o Holanda-AM, com a perda de maior ícone, o ex-presidente Leão Braúna, morto no último mês por causa natural, já entra baqueado na disputa. Outra coisa que pesa contra foi a saída do atacante Ronni, que após ser artilheiro da divisão de acesso, rumou para o Penarol-AM. Para dar um ''up'' no elenco, a diretoria manteve o atacante Marinho, vice-artilheiro, e ainda contratou o meia Vidinha, outra peça com bastante bagagem no Amazonas. A missão é garantir-se na elite estadual. G-4 e vaga em competições nacionais, além de impensável no momento, é lucro demais.
Destaques: Juninho e Greg
Pode dar ruim? Inclusive rebaixamento inédito
É até triste ''decretar'' o primeiro rebaixamento da história do São Raimundo, único representante do Amazonas tricampeão do Norte. Por outro lado, como fugir desse cenário? Endividado, o time por pouco não abdicou de disputar o estadual. Quando decidiu competir, uniu um selecionado de jogadores amadores de Fonte Boa para formar o elenco. O primeiro resultado foi uma derrota contra outro time amador, os atletas de Cristo. No Torneio Inicio, a equipe foi eliminada no primeiro jogo, contra o Rio Negro, nos pênaltis. Diante disso, as expectativas para o estadual é a pior possível.
* Colaboraram Thiago Guedes, Raphael Pimentel, José Carlos Amorim, Eduardo Monteiro de Paula, Gabriel Mansur, Matheus Castro, Marcos Dantas, Silvio Lima, Isabella Pina, Gabriel Seixas e Amarildo Silva
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