segunda-feira, 7 de novembro de 2016

ACPEA.

ACPEA, criada para nos ferrar, lá são 9 nove contra  1, nós sempre levamos a pior, deve deixar de existir,. o Nacional tem que sair fora rapidinho, só se ferrou com essa infeliz associação.

Até mais...

Análise: após dois anos, ACPEA perde oito adeptos e gera poucas mudanças.

Associações dos Clubes Profissionais do Amazonas foi fundada no dia 06 de novembro de 2014. Objetivo era melhorar o futebol local, mas pouca coisa mudou.

Por 

Com o objetivo de mudar o cenário do futebol local para melhor, os clubes do Amazonasfundaram a Associação dos Clubes Profissionais do Estado do Amazonas (ACPEA) no dia 06 de novembro de 2014. A verdade é que, exatos dois anos depois, poucas mudanças em prol do esporte foram realizadas. Muito pelo contrário: a entidade perdeu mais da metade dos adeptos (atualmente restam apenas sete) e viu algumas tentativas de inovações serem barradas, seja pelo estatuto do torcedor, seja pela crise financeira.
acpea (Foto: Gabriel Mansur)Futebol local mudou pouco com Associação dos Clubes (Foto: Gabriel Mansur)
O GloboEsporte.com resolveu realizar uma análise - de pontos positivos e negativos - da ACPEA nesses 731 dias de funcionalidade. 
A criação da Copa Amazonas
Logo no primeiro ano de união, clubes e Federação Amazonense de Futebol (FAF) idealizaram uma reforma no cenário amazonense: a criação da Copa Amazonas, realizada no segundo semestre de 2015. A competição, apesar de criticada por torcedores e, principalmente, até mesmo por alguns dos então clubes associados, não gerou grandes problemas na questão de organização. Na prática, o torneio deu a segunda vaga do estado a Copa Verde de 2016. O Fast levantou o caneco e ''tirou'' o lugar do Princesa, vice-campeão do estadual, da Copa Verde.
Em 2016, com um calendário encurtado por conta da Olimpíada, na qual a capital amazonense sediou seis partidas, a Copa Amazonas não voltou a ser realizada. Não há algo que indique uma nova edição do torneio em 2017.
O adiamento do Campeonato Amazonense para o segundo semestre
Entre todas as decisões da Associação, não há uma tão discutida e criticada quanto o adiamento da competição estadual para agosto. Isso porque os motivos que levaram a definição não foram convincentes. No primeiro momento, o presidente da ACPEA, Cláudio Nobre, alegou que o motivo da mudança no calendário era por conta dos jogos do torneio de futebol das Olimpídas de 2016. Por ser uma das sedes, os estádios oficiais de Manaus, como Arena da Amazônia, Ismael Benigno (Colina) e Carlos Zamith seriam entregues ao Comitê Olímpico Internacional (COI) durante até o mês de março. 
Em seguida, foi confirmado que os palcos seriam entregues apenas em junho. Foi então que uma nova justificativa surgiu: falta de grana. Segundo Nobre, o motivo do adiamento teve relação com a falta de tempo para arrecadar recursos para montar um time ou organizar uma competição. O curioso é que, mesmo com seis meses a mais para se organizar, apenas sete times disputaram o torneio, que teve a pior média de pública do Brasil. E ai, fez diferença no final?
Extinção e retorno de Série B e demonstração de desconhecimento da lei
Em comum acordo e por meio de votação, os clubes decidiram pela extinção da Série B - de acesso e descenso - e um Campeonato de primeira divisão disputado entre os 15 times afiliados a Federação Amazonense de Futebol. O problema é que três meses antes da disputa, o planejamento foi por água abaixo.
Ou seja, a alteração no número de times participantes na Série A era irregular. Nesse caso, o tribunal se baseou no artigo 17 do Estatuto do Torcedor, que diz o seguinte: ''Cada série do Campeonato Amazonense de Futebol Profissional será constituída no máximo por 10 (dez) entidades de prática do futebol profissional filiadas.''
Em conversa com o GloboEsporte.com, Cláudio Nobre confirmou que não havia conhecimento sobre essa lei.
- A gente não sabia que, de acordo com a legislação esportiva, não podíamos realizar mudanças desse estilo - disse. 
O último apaga a luz
De 2014 em diante, oito equipes se desassociaram da Associação: Rio Negro, pioneiro e único a sair ainda em 2015, Manaus, Tarumã, Operário, Sul América, Nacional Borbense, Holanda e Princesa do Solimões. A debanada significa, entre outras coisas, uma maioria desassociada. Dos 15 clubes profissionais do Amazonas, sete seguem na entidade: Nacional, Fast, Penarol, São Raimundo, Iranduba. CDC Manicoré e Cliper.  
- Quem quiser sair, saiu. Cada um quer olhar sempre para seu lado. Não aceitam opiniões divergentes. Isso atrapalha ainda mais o desenvolvimento do futebol amazonense - disse Cláudio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário