quinta-feira, 9 de maio de 2013

Artigo de Luis Cláudio Chaves.


À sombra das chuteiras imortais

Luis Cláudio Chaves Luis Cláudio Chaves*

Só os que têm coração são eternos.
Pois foi assim a vitória nacionalina:
Com a dimensão da eternidade.
Da superação.
Do amor.
Da multiplicação dos homens.
Durante metade do segundo tempo, jogamos com 10.
Na outra metade, com 9.
Quando com um a menos, fizemos 3 x 1.
E com dois a menos, 4 x 2.
E ainda dizem que no futebol atual não há mais amor à camisa.
Amor, respeito à torcida, entrega e determinação.
Impossível não adjetivar o que fizeram os atletas nacionalinos.
Correram. Marcaram. Defenderam. Emocionaram. Comoveram.
No fim, ainda dominaram completamente o valente adversário.
Testemunhei muitas glórias do Mais Querido.
Vitórias sobre Palmeiras, Internacional, Atlético Mineiro.
Vencemos também Corinthians, Cruzeiro e Flamengo.
Memoráveis Rio x Nais com o Naça campeão.
Entre algumas que tivemos no Pará.
4 x 1, no Clube do Remo em seu estádio.
E depois 1 x 0 no Mangueirão, quando calamos 46 mil vozes.
Assim será a vitória deste primeiro jogo da semifinal.
Pra sempre lembrada.
Só os times com alma são capazes de protagonizar momentos assim.
Quando nos pensavam fracos, nos fizeram fortes.
Não sabemos o que virá pela frente.
Ninguém nunca sabe.
De uma coisa estou certo:
jamais vou me esquecer deste dia.
* Luis Cláudio Chaves é juiz de direito.

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