terça-feira, 9 de janeiro de 2018

A Ponte Preta de novo no caminho do Naça.

Algoz da Ponte em 2013, dupla do Naça crê no fator casa para nova classificação

Nacional-AM e Ponte Preta voltam a se encontrar cinco anos depois da classificação improvável do time amazonense na Copa do Brasil


Por Marcos Dantas, GloboEsporte.com, Manaus, AM
 
O primeiro grande desafio do Nacional na temporada será encarar a Ponte Preta pela Copa do Brasil. Em toda a história, o Leão da Vila Municipal e a Macaca de Campinas se enfrentaram quatro vezes e a vantagem é da equipe amazonense, com três vitórias. A última delas, talvez seja a que traga a melhor lembrança para o torcedor nacionalino. O triunfo por 1 a 0 no Moisés Lucarelli levou o time de Manaus pela primeira vez às oitavas de final da Copa do Brasil, em 2013. E daquele time, dois jogadores, o lateral Rodrigo Ítalo e o atacante Cristiano, lembram bem de como aquela classificação passou de improvável para heróica.
Crsitiano e Rodrigo Ítalo ajudaram o Nacional a conquistar uma classificação improvável em cima da Ponte Preta, em 2013 (Foto: Marcos Dantas)Crsitiano e Rodrigo Ítalo ajudaram o Nacional a conquistar uma classificação improvável em cima da Ponte Preta, em 2013 (Foto: Marcos Dantas)
Crsitiano e Rodrigo Ítalo ajudaram o Nacional a conquistar uma classificação improvável em cima da Ponte Preta, em 2013 (Foto: Marcos Dantas)
Cristiano jogou a partida da classificação, no Moisés Lucarelli, em Campinas. Não fez nenhum gol na campanha histórica, mas lembra da união do grupo e atribui a ela a classificação improvável.
- O fator mais importante daquele jogo foi a concentração com que entramos. Sabáiamos que poderíamos passar, apesar de ser um jogo difícil. Nosso time era muito fechado e unido e esse ano eu não vejo diferença nenhuma. Temos um time bem unido, concentrado e trabalhador. E isso é o mais importante. Somos um time que trabalha bem - disse
Para ele, jogar em casa tem que ser a principal arma do Leão, principalmente quando o atacante lembra da dificuldade que foi o jogo no Moisés Lucarelli,. O retrospecto corrobora o discurso, uma vez que a Ponte nunca venceu o Nacional em território amazonense.
- Eu sempre tive uma coisa comigo e vou levar até o fim: quando jogamos em casa, jogamos com força total, então temos que aproveitar isso ao máximo. Vamo pra cima, jogar mostrando quem é o Nacional. A Ponte Preta está jogando fora. Pode ser time grande sim, estar na Série B, mas em casa quem manda é o Nacional, independente de tudo isso - completou.

Nacional e Ponte se reencontram cinco anos após confronto histórico pela Copa do Brasil (Foto: Rodrigo Villalba/Ag. Estado)Nacional e Ponte se reencontram cinco anos após confronto histórico pela Copa do Brasil (Foto: Rodrigo Villalba/Ag. Estado)
Nacional e Ponte se reencontram cinco anos após confronto histórico pela Copa do Brasil (Foto: Rodrigo Villalba/Ag. Estado)
Rodrigo Ítalo fez o caminho inverso de Cristiano: não jogou a partida de volta, mas estava na de ida. Ele enfatiza a importância da proximidade da torcida para que o Nacional conquiste a classificação.
- Jogando em Manaus, temos que trazer a torcida para o nosso lado, aproveitando sempre o clima, ao qual já estamos acostumados. Fora isso, a Ponte Preta também está passando por uma reformulação, porque acabou de ser rebaixada. Querendo ou não vive uma situação diferente daquela época. Acho que como mudou a fórmula da Copa do Brasil eles vão jogar pelo empate no jogo único e a gente tem que impor nosso ritmo e buscar a classificação - analisa.
O Nacional, assim como a Ponte, vive um momento bem diferente de 2013. Maior campeão do Amazonense, o clube acostumou o torcedor a ter elencos caros para o padrão do estado. Este ano, investiu em jogadores conhecidos no futebol local, mas sem tanto glamour como em anos anteriores. Mesmo assim, Rodrigo Ítalo acredita que ao lado da torcida é possível sim sonhar com a classificação, que para o clube, representa muito mais que avançar de fase eliminando um clube grande: significa por as mãos na cota de R$ 600 mil para quem chegar à segunda fase.- Na época era um outro treinador, mas vamos nos adequar o mais rápido possível a filosofia do Sinomar [Naves, novo treinador] para que possamos conseguir a classificação, assim como fizemos em 2013. O Nacional é grande e em todo campeonato em que entrar é uma obrigação chegar às finais. Claro que a Copa do Brasil tem um nível mais elevado, mas em se tratando de elenco, foi montado um grupo de jogadores daqui com bastante experiência, que tem totais condições de passar de fase - concluiu.

2013

Nacional eliminou a Ponte com uma vitória em Manaus (foto) e outra no Moisés Lucarelli (Foto: Arlesson Sicsu / Ag. Estado)Nacional eliminou a Ponte com uma vitória em Manaus (foto) e outra no Moisés Lucarelli (Foto: Arlesson Sicsu / Ag. Estado)
Nacional eliminou a Ponte com uma vitória em Manaus (foto) e outra no Moisés Lucarelli (Foto: Arlesson Sicsu / Ag. Estado)
O ano ficou marcado para o torcedor nacionalino pelo fato de o Leão da Vila Municipal ter feito a melhor campanha de um time do Amazonas na Copa do Brasil. Durante a campanha, o clube elminou o Águia de Marabá-PA, o Coritiba e a Ponte, caindo somente diante do Vasco, nas oitavas de final.

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