sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Quem vai bancar? Os clubes? Com que dinheiro?

FAF oficializa sub-11 e sub-13, e divide sub-20 em duas categorias em 2018.

Juniores será disputado por jogadores sub-19. Em reunião com os clubes nesta quinta, federação "ventilou" a ideia de transformar Série B em competição exclusivamente sub-23

Por Marcos Dantas, GloboEsporte.com, Manaus, AM
 
Clubes e Federação Amazonense de Futebol se reuniram nesta quianta-feira e deram o pontapé inicial no planejamento das competições de base do Campeonato Amazonense em 2018. Além das categorias sub-11 e sub-13, que já tinham sido anunciadas, a grande novidade foi a divisão da sub-20 em duas: sub-19 e sub-21.
Clubes e Federação se reuniram nesta quinta (Foto: Divulgação/FAF)Clubes e Federação se reuniram nesta quinta (Foto: Divulgação/FAF)
De acordo com o coordenador de categorias de base da FAF, Thiago Durante, a ideia de dividir o sub-20 em duas categorias veio dos clubes e tem o intuito de criar um ciclo entre a disputa do Juniores, que agora será sub-19 e a participação na Copa São Paulo do ano seguinte.
- O que acontece atualmente é que uma geração ganha o Amazonense de Juniores e a geração seguinte é que disputa a Copa São Paulo. Por exemplo, esse ano os atletas 99 ganharam o Juniores, mas ano que vem serão os 98 que vão disputar a Copa São Paulo. Isso acaba deixando tudo até meio injusto. Essa foi uma ideia dos clubes que acabamos colocando em pauta e que foi aprovada por unanimidade - disse.
Outra novidade é que pela primeira vez foi ventilada numa reunião entre clubes e federação a ideia de fazer da Série B do Amazonense um torneio exclusivamente sub-23, com o intuito de revelar novos talentos para o futebol local.
- Hoje, o que a gente vê na Série B é que muitos clubes foram buscar jogadores em fim de carreira, que já não tem mais tanto mercado na primeira divisão. A gente enxerga que essa competição poderia muito bem servir para revelar jogadores e permitir a eles um contato muito maior com o futebol profissional - completou.
- O grande objetivo disso é permitir que os times tenham tempo para treinar. A formação do atleta não se dá no jogo, e sim no trabalho do dia a dia, com a correção de fundamentos e acompanhamento da comissão técnica. Com disputas mais longas e ciclos de dois anos, esses jogadores saem com uma bagagem muito maior - concluiu.

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Se alguém bancar os custos, tudo bem, como se sabe, os clubes não reunem condições de arcar com tantas despesas, de várias categorias. Sub 11, Sub 13, Infantil, Juvenil, Juniores, Futebol feminino.
Tudo isso, tem um custo enorme, repetimos, se houver alguém pra bancar, vá lá.

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