domingo, 27 de dezembro de 2015

Projeto 2024.

27.12.2015. Amigos.

Vejam a reportagem do Globoesporte.com, fala do projeto do Nacional para 2024, não deixa de ser uma cobrança antecipada, embora saibam que é até 2024. É óbvio, que não se quer isso, mas, determinaram uma data.
Em setembro de 2014 o Nacional apresentou, oficialmente, o projeto Naça 2024. Em suma, a proposta é ascender o clube à Série A do Campeonato Brasileiro em 10 anos. O foco do clube, à época do anúncio, era reformular e reestruturar o clube por meio de dez metas. Em um ano de projeto, o Nacional acabou repetindo os mesmos erros de sempre e amargou mais uma eliminação na primeira fase da Série D. Projeto 2025?

Para justificar o primeiro ano "gasto" do projeto, é preciso voltar no tempo. Em 2014 o clube foi campeão estadual. Todo o elenco que participou do título, inclusive, assina a placa de "fundação" do projeto. Daqueles, pouquíssimos tiveram contrato renovado para a temporada de 2015. Continuidade? Não teve.

Sinomar Naves era o técnico. Ele, além de ter guiado o time ao título de 2014, comandou apenas cinco jogos oficiais em 2015. No último, uma derrota diante do Paysandu, saiu. Quem entrou em cena foi Aderbal Lana, velho conhecido. Lana levou o time ao título de 2015, e logo depois foi sacado pela diretoria, por conta dos maus resultados na Série D. Quem assumiu foi Paulo Morgado. Assumiu para a reta final da D, o time foi eliminado, e ele perdeu o cargo. A temporada acabara ali. Seis meses e três técnicos.

Não rendeu Copa Verde, disputa que levaria o Naça à Sul Americana, não rolou um bom desempenho na Copa do Brasil, que renderia dinheiro ao cofre to time, e não rendeu boa campanha na Série D, que levaria o Leão ao tão sonhado acesso à Série C do Campeonato Brasileiro.

Foi o primeiro ano, de 10 - agora nove - que o clube tem para cumprir o trato que fez - consigo mesmo - e com a torcida. E aí? A temporada de 2015 acabou, as especulações de 2016 começaram, e o que veio foi mais do mesmo.

O elenco que representará o clube em 2016 foi totalmente reformulado. De 24 atletas oficialmente anunciados, apenas três são remanescentes da última temporada. Um deles recém-promovido da base. Outro, é Charles, artilheiro do clube. Bom passo. Mas e a continuidade? Para liderar todo esse grupo, quem assume é o técnico Heriberto da Cunha. Em 2013 conquistou o acesso à C com o Vila Nova, mas, desde então, ficou parado. Uma aposta interessante do clube, que não quis manter Morgado no comando ou voltar ao velho Lana.

A organização em época de pré-temporada, inevitavelmente, contrapõe todo o mantra do clube: o trabalho contínuo. 2015 está no fim, e 2016 é logo ali. Por enquanto, no Naça, nada se continua. Se renova.
Foto: Gabriel Mansur
Fonte: Globoesporte.com
 

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