sábado, 12 de dezembro de 2015

Cortez fala sobre o mau desempenho na D 2015.

Presidente do Nacional aponta motivos do fracasso em 2015
Série D
12.12.2015 - 18:42 - Amazonas. Por Globoesporte.com
Foto: Adeilson Albuquerque
Na última quarta-feira, o Nacional apresentou o elenco que disputará quatro competições na temporada 2016. Comissão técnica nova, jogadores novos. Mas o que fica de lição para que a equipe não repita a campanha deste ano na Série D, quando foi eliminado na primeira fase, e enfim consiga o acesso à terceira divisão? Para o presidente do clube, Mário Cortez, muito ficou de aprendizado, principalmente o excesso de confiança que foi depositado no grupo anterior.

- Esse ano a gente tem que ir com o pé no freio. Temos que encarar, olhar olhos nos olhos e ver onde está a sinceridade. Porque o nosso grupo, dentro das quatro linhas, era um grupo muito bom. Nós disputamos o campeonato (estadual), tivemos uma sequência de 15 vitórias, batemos, inclusive, o próprio recorde que a gente tinha anteriormente. Mas quando nós chegamos na Série D foi aquele fracasso, aquela vergonha toda, que todos vocês viram e isso indignou a torcida – explicou.

O dirigente vai além. De acordo com ele, outro fator que foi determinante para o fracasso do time na Série D 2015 foi o mau condicionamento físico dos atletas.

- Nós fomos enganados, como a torcida foi. O que faltou no Nacional, e isso eu não escondo, foi preparo físico. Nós não tivemos. E não adianta a tua cabeça pensar se tua perna não te obedecer. Foi isso que aconteceu no Nacional, condicionamento físico – completou.

Esperança

De acordo com o presidente Mário Cortez, sempre há expectativa que o ano seguinte será melhor. De acordo com ele, em 2016 não será diferente e, para consigam o objetivo, a diretoria buscou um técnico que tem alguns acessos.

- Trouxemos um treinador que tem alguns acessos nas divisões nas quais nós também esperamos que a sorte, o trabalho e a competência dele nos leve a esse acesso também à Série C. E os atletas foi uma questão de opção, porque nós deixamos o treinador escolher livremente o grupo com o qual ele queria trabalhar. Então, ele escolheu. É evidente que ele assume a responsabilidade por tudo isso e é uma pessoa plenamente confiável, tem um bom currículo no futebol brasileiro e o Nacional tem que apostar nisso aí – explicou.

Em relação ao aproveitamento de jogadores da última temporada disse que os três jogadores remanescente, Charles, Hayllan e Railson, tiveram a aprovação do treinador. Já os demais não se enquadraram no perfil de Heriberto da Cunha.

- O critério quem usou foi o treinador. O treinador teve total liberdade para escolher com quem ele queria trabalhar. Nós não interferimos porque amanhã pode dizer “eu não queria o fulano, mas você que indicou”. Se ele vai assumir 100% de responsabilidade, ele vai ter a liberdade de indicar com quem ele quer trabalhar ou não – indicou.
Fonte: Globoesporte.com
 

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