Aos 29 anos, José Carlos de Magalhães Paulino, o Cal,
chega ao Amazonas para defender o Nacional em 2016. Para ele, mais um desafio de
tantos que já enfrentou, com um diferencial: quer dar continuidade à carreira
que começou no Arapiraca FC e o levou a um acesso à Série B do Campeonato
Brasileiro. As informações são da assessoria do clube.
O alagoano é um
dos jogadores mais experientes do atual elenco nacionalino e tem no currículo
oito anos consecutivos defendendo o Asa.
Onde tudo
começou
O garoto nordestino que sonhava em ser jogador de
futebol, desde o início contava com dois torcedores apaixonados, o pai e a mãe.
Agricultores, D. Maria Salete de Magalhães e senhor José Paulino da Silva, se
esforçavam para cuidar de Cal e mais quatro filhos. O caçula, que tinha a bola
como companheira inseparável, se inspirava no capitão Dunga e no meia Juninho
Pernambucano para alcançar seu objetivo.
- Tive um início de carreira não
muito fácil. Mas meus pais sempre me incentivavam. Como a maioria dos garotos eu
tinha meus jogadores preferidos, no meu caso eram o Dunga e Juninho
Pernambucano. Comecei com 15 anos num clube lá da cidade de Arapiraca, depois
passei uma temporada no Itabaiana-SE, mas retornei a Alagoas para defender o
Coruripe, onde fui campeão alagoano, até firmar no Asa – conta.
Como
jogador profissional, Cal fala da carreira com orgulho, ressalta o tempo que
passou no Asa e garante que vai escrever sua história no Leão da Vila
Municipal.
- Todo mundo sabe que minha carreira foi no Asa. Lá,
conquistamos três estaduais, um acesso à Série B e um vice-campeonato
brasileiro. Tenho muito orgulho de tudo o que vivi, não só lá, mas pelos outros
clubes que passei. Aqui no Nacional teremos uma oportunidade para fazer uma
grande temporada e conquistar bons resultados. Assim como eu fiz uma história
bonita no Asa espero poder reescrever aqui também. Estou muito feliz pela
oportunidade.
No Mais Querido
Cal agradece ao
treinador Heriberto da Cunha pelo convite em defender o Mais Querido. Ele lembra
que já enfrentou o Nacional quando jogava no Asa e acredita que o empenho do
treinador e confiança no elenco vai conseguir alcançar os objetivos.
-
Fiquei muito feliz quando recebi o convite de defender as cores do Nacional, do
treinador Heriberto. Ele é um grande profissional e mostrou o respeito que tem
pelo clube e todo mundo sabe que o foco do ano que vem é o acesso à Série C, mas
também não deixaremos as outras competições de lado. Já tive uma oportunidade de
jogar contra o Nacional em 2010, pela Copa do Brasil, defendendo o Asa. É um
clube grande do futebol brasileiro que todo jogador fica feliz quando joga numa
equipe como o Naça, que tem uma torcida apaixonada, uma diretoria esforçada e dá
todas as condições para o elenco fazer o trabalho.
O volante acredita que
a união entre os jovens e os mais experientes da equipe, como, por exemplo, ele,
levará o Nacional às conquistas.
- Assim como foi falado na apresentação
do elenco, aqui tem jogadores experientes, que conquistaram seus objetivos pelos
clubes que passaram. Um elenco de qualidade, com jogadores jovens também, mas
que mostraram que honram a camisa do clube que estão defendendo, no caso, hoje,
o Nacional. Estou confiante. Conheço alguns, mas sei o grupo é forte. Nessa
pré-temporada estão todos se esforçando, isso é fundamental para manter o
foco.
Parceria
Uma das principais características
do atual elenco azulino é a afinidade entre os jogadores. Muitos deles se
conhecem. Já jogaram juntos e hoje estão novamente com a mesma finalidade é o
que afirma Cal.
- Um grupo para ser vencedor é necessário, união, e eu
conheço alguns jogadores aqui. Sei do comprometimento, principalmente por ter
jogador junto. No Asa mesmo tive a oportunidade de jogar com o zagueiro Fabiano,
o atacante Rodrigo Dantas, o goleiro Thiago e agora recente o Max Willian. Tenho
certeza que a parceira que todos têm uns com os outros vai dar muitas alegrias à
torcida do Nacional.
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