segunda-feira, 9 de junho de 2014

Os craques da seleção e do Naça.

De Cerezo a Dadá: saiba quais craques da Seleção já atuaram no AM

Lista contém nomes de peso como Reinaldo, Jairzinho, Paulo Isidoro, Clodoaldo e Edu. Futebol do Amazonas ajudou a desenvolver e resgatou grandes jogadores

Por Manaus,AM
ligação
de ouro
Naquele tempo era adidas. Darío, artilheiro do Naça.

Toninho Cerezo, Dadá Maravilha, Reinaldo, Jairzinho e Paulo Isidoro. O que o nome de todos esses jogadores da seleção brasileira tem em comum? Os sete também têm passagem pelo futebol amazonense. Sim, ao contrário do que se vê atualmente, o Amazonas já foi uma pedra influente para o desenvolvimento de grandes nomes do futebol brasileiro, antes ou depois deles  chegarem a uma Copa do Mundo.

Nesta segunda-feira, o blog 'o Baú Velho' recordou a trajetória dos atletas pelo Amazonas. Mas, justiça seja feita, se todos cruzaram o país - e se aventuraram em solo baré - devem isso a Alfredo Mostarda. O jogador foi emprestado pelo Palmeiras ao Nacional-AM em 1970 e ficou uma temporada em Manaus. No ano seguinte retornou ao clube de origem e, quatro anos depois, foi convocado para o mundial de 1974 na Alemanha Ocidental. Depois de sua passagem, explorar os gramados barés deixou de ser assustador. 

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ANTES DA COPA

Nem todos que estiveram em Manaus já vieram consagrados. Os clubes amazonenses, que na época disputavam a Primeira Divisão Nacional, eram tidos como ideais para lapidar novos talentos, e foi assim com Cerezo e Paulo Isidoro. 

Antes e depois Toninho Cerezo (Foto: Montagem)Toninho Cerezo (Foto: Montagem)
Toninho Cerezo: O meia desembarcou em Manaus por empréstimo do Atlético-MG. A decisão foi a mais acertada para a diretoria mineira na época. Com a camisa do Nacional e apenas com 18 anos, Toninho Cerezo ganhou espaço no time amazonense e se destacou no Torneio Início em 1973, além da Copa do Brasil.  Cinco anos depois, esteve em sua primeira Copa do Mundo. Defendeu a camisa canarinho em 78 e 82.
Paulo Isidoro, ex-jogador do Atlético-MG (Foto: Site Oficial do Atlético-MG)Paulo Isidoro (Foto: Site Oficial do Atlético-MG)
Paulo Isidoro: Curiosamente, também pertencia ao Atlético quando  chegou na cidade de Manaus. O destino foi o mesmo de Cerezo. Por empréstimo vestiu a camisa do Naça e fez sua estreia contra o Fast Clube, no clássico 'Pai e Filho', em 1974. Fez apenas sete jogos pelo Naça e retornou para Minas Gerais. Não demorou a ser titular da equipe alvinegra e acabou lembrado para a Copa do Mundo de 82.
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craques pós-copa

Se Cerezo e Isidoro tiveram nos campos amazonenses o espaço para se desenvolver na carreira, outros jogadores fizeram o caminho oposto e chegaram na capital com a carreira já consolidada e buscando, próximo ao fim da carreira, motivação para seguir desfilando qualidade para os torcedores.

Reinaldo, ídolo do Atlético-MG (Foto: Agência Estado)Reinaldo (Foto: Agência Estado)
Reinaldo: Maior ídolo da história do Atlético-MG e um dos maiores goleadores do futebol brasileiro, Reinaldo viu no Rio Negro a oportunidade de recomeçar na carreira. Na época com 29 anos, o atacante já sofria com as inúmeras lesões. Contratado pelo Rio Negro, também alvinegro, a identificação foi instantânea. Fez seis jogos e marcou dois gols pelo Galo da Praça da Saudade. Esteve no mundial de 1978.

Antes e depois Jairzinho (Foto: Montagem)Jairzinho (Foto: Montagem)
Jairzinho: Com três Copas no currículo (66, 70 e 74), o 'Furacão' veio para Manaus em 1979, longe da fase que o consagrou como um dos principais jogadores do país. Ao contrário das demais estrelas, que assinavam com os renomados Nacional e Rio Negro, Jairzinho seguiu para o Fast Clube, que havia sido campeão em 1970 e 1971. No fim, também defendeu as cores do Leão da Vila Municipal.


dada maravilha atlético-mg treino (Foto: agência Gazeta Press)Dada Maravilha  (Foto: agência Gazeta Press)
Dadá Maravilha: O místico atacante chegou em Manaus aos 32 anos. Passagem apagada? Longe disso. Dadá representou dignamente a aposta feita pelo Nacional-AM. Foi campeão estadual e artilheiro do campeonato com 14 gols marcados e deixou o clube com status de ídolo do torcedor baré. Conflitos à parte, esteve na Copa do Mundo de 1970.
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NÃO FORAM SÓ ELES

Se engana quem pensa que apenas esses seis nomes (incluindo o de Alfredo Mostarda) fizeram a transição entre a seleção brasileira e o Amazonas. Outros nomes de destaque também merecem ser mencionados.

Denilson Custódio Machado: atuou pelo Fluminense por oito anos (1962 a 1974). Também defendeu o Bahia e, no Amazonas, esteve em campo com a camisa do Rio Negro em 1973. Foi convocado para a Copa de 66.

Clodoaldo: o volante que esteve na Copa de 70 e marcou seu nome com a camisa do Santos, jogou no estado no início da década de 80. Jogou pelo Nacional e Fast Clube, e defendeu o Tricolor no duelo diante do Cosmos no estádio Vivaldo Lima.  A partida teve o maior público da história do estádio com 56.970 pagantes.

Outros nomes: Edu, Josimar, Marco Antonio e Walter Machado Silva. 



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