Nos dois primeiros treinos livres para o GP do Azerbaijão, oitava etapa da temporada 2017 de F1, deu Max Verstappen na ponta. Na última sessão deu Valtteri Bottas. Mas na hora em que valia a pole, neste sábado, Lewis Hamilton roubou a cena, anotou um temporal que pulverizou a marca dos rivais. De quebra, ainda se tornou o segundo piloto com mais pole positions da história da F1 - superando o próprio ídolo Senna e ficando atrás apenas de Schumacher. E foi assim, no tudo ou nada, que o britânico se lançou para mais uma volta espetacular que ficará gravada na história do esporte.
- Era tudo ou nada. Se tinha algum dia em que eu precisava ser perfeito, esse dia era hoje. Na classificação, às vezes você não consegue tirar o melhor de si, mas essa foi uma volta perfeita. A volta anterior foi perfeita até a última curva, o que é engraçado porque antes de eu entrar na curva, pensei: “Não seja ganancioso”. Mas é claro que fui ganancioso e precisei travar as rodas – brincou.
Hamilton explicou também o fato de não ter conseguido um bom desempenho durante os treinos livres e até mesmo no início da classificação. De acordo com o britânico, a dificuldade de aquecer os pneus em uma volta foi o motivo de nem sempre conseguir encaixar uma boa volta. O problema tem sido recorrente com a Mercedes, mas acaba sendo acentuado no Circuito de Baku em função das longas retas, que fazem com que as temperaturas dos compostos caiam depressa.
- Durante todo o fim de semana eu sofri para fazer funcionar em uma volta, o que não aconteceu com outros. Então tive de dar tudo de mim. Vi que o Valtteri vinha em uma volta muito boa também. Mesmo que eu tivesse ficado em segundo, já poderia me orgulhar desta volta - explica.
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