segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Vitória da humildade.

VITÓRIA COM HUMILDADE E DETERMINAÇÃO. Por Luis Cláudio Chaves.
Estava com saudade de ver o Nacional em ação, afinal, desde o
histórico massacre de 5 x 1 no Princesa do Solimões e da conquista de
seu 42º título estadual, em maio de 2014, o Mais Querido não entrava
em campo.
 
Oito meses longe do time que a gente ama é tempo demais, culpa desse
calendário ridículo e excludente do futebol brasileiro onde uns
reclamam por jogar muito e outros reclamam por não jogar.
 
Levei minhas duas filhas, Luiza Lydia, 17 anos e Manoella Lorena, 11,
e ainda o meu caçula, Luis Daniel com quase 3. Só por isso já teria
valido a pena, mas ainda reencontrei amigos com quem compartilho a
esperança de ver o Nacional de volta a um lugar de destaque no futebol
brasileiro.
 
O jogo em si foi fraco tecnicamente como costumam ser os jogos de
pré-temporada. Mas mesmo assim queria ter ganho, perdemos. Nada
demais, o Cruzeiro, atual campeão brasileiro, também perdeu neste
domingo para uma equipe de menor expressão.
Foi um bom teste sem dúvida. Serviu pra mostrar aos jogadores a
responsabilidade e o significado de jogar no time campeão, o time a
ser batido, no time que terá todos contra si. Nossos atletas foram
jogar um amistoso e os São Raimundenses uma final de campeonato. A
comemoração colinense ao fim do jogo materializou este fato. E será
assim mesmo em todos os jogos. Lembro no ano passado a vibração do
time adversário ao conquistar um empate com o Nacional na abertura do
segundo turno, parecia terem sido campeões.
 
Gostei da movimentação do Naça durante a maior parte do primeiro
tempo, mas tomamos um gol de saída por falha de posicionamento da
defesa.
 
Deu pra perceber que temos bons jogadores, falta porém afinar o conjunto.
Não vi, por exemplo, nenhum atleta do São Raimundo que pudesse ser
titular no Nacional.E digo isso com todo respeito e reverência ao
Tricampeão do Norte.
 
Da retaguarda nacionalina gostei do goleiro Rodrigo Ramom que entrou
jogando e fez uma ótima defesa.
 
Do meio campo achei o Fininho o melhor jogador.
 
E do ataque o Leonardo apresentou boa movimentação e o outro atacante,
Hyanthony, demonstrou ter estrela, afinal, aparentava não estar bem,
mas na chance que teve fez o que se espera de um atacante, o gol.
 
E o primeiro tempo terminou com o Nacional em cima de um adversário
espremido na defesa. O gol da virada parecia uma questão de tempo.
 
Foi aí que os deuses do futebol começariam a punir a soberba.
 
O Nacional voltou a campo praticamente com outro time, manteve apenas
um jogador e com aquela ridícula e azarada camisa amarela que mais
parece uniforme dos correios....
Nunca vi um time jogar voluntariamente um clássico com o terceiro
uniforme, se é que podemos chamar isso assim, ainda mais trocar a cor
da camisa quando se está bem na partida. E estávamos bem. Não
deveríamos ter trocado o time todo no intervalo por dois motivos,
estamos a vinte dias de um jogo decisivo contra o Vilhena pela Copa
Verde, parecendo lógica a definição dos titulares para dar rodagem ao
time.
 
Vejamos o que fez o Dunga na Seleção Brasileira: foi logo escalando um
time pra vencer os amistosos. No Nacional é assim também. É preciso
vencer até treino para o Técnico e os jogadores terem tranquilidade
para trabalhar.
 
Outra coisa: óbvio o início de temporada, os jogadores ainda se
ambientando ao clima , etc, etc e etc; mas duas coisas são certas:
Danilo Rios e Léo Paraíba jogam nesse time do Nacional com os pés nas
costas. Se eu fosse o Presidente do Clube tratava já de consertar este
erro.
 
Por fim, o árbitro foi péssimo, mas errou para os dois lados.
 
No meu tempo de jogador de futebol no Boulevard a gente chamava esse
árbitro de tamburete de forró.
 
É isso.

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