Governo estipula R$ 381 mil para aluguel da Arena da Amazônia | |||
Bastidores. | |||
20.07.2014 - 16:29 - Amazonas | |||
Com a responsabilidade de gerir temporariamente a Arena da Amazônia, a Colina e o Estádio Carlos Zamith, que juntos acumulam custo mensal de aproximadamente R$ 1 milhão ao Estado, Almeida se diz confiante quanto ao retorno financeiro da Arena e exalta a presença de um desportista no comando da FVO. O valor de R$ 1 milhão pago mensalmente para a manutenção da Arena da Amazônia, da Colina e do Carlos Zamith, está dentro do que era esperado? Se for ver hoje, o preço disso aí num Maracanã, num Mané Garrincha, que dentro da tecnologia são até inferiores ao nosso. Segundo a Fifa, a Arena da Amazônia é o melhor do Brasil e um dos quatro melhores do mundo. Então, nosso orçamento está dentro de um preço muito baixo. Quais são os planos para que a Arena da Amazônia seja utilizada a partir deste semestre? Além do aluguel da Arena, tem alguma outra cobrança que o governo fará pela utilização do espaço? Como foram as negociações pelos eventos solicitados por empresas na Arena? Tivemos uma conversa com o governador e as empresas começaram a falar que o preço está inviável e a despesa ficaria alta, mas se você aluga minha casa, queres que eu pague a tua água e tua luz? Aluguel é uma coisa, despesa do evento é outra. O governador acha que o estádio tem que ser usado, porque se dizia que é um elefante branco, mas vai ter evento, futebol e show o tempo todo. Quantos eventos já foram solicitados para Arena e quais os principais? Temos solicitação de show da Ivete Sangalo, no dia 22 de agosto, do Guns N’ Roses, no dia 5 de novembro, e para o Samba Manaus nos dias 10 e 11 de outubro. Também tem um show gospel para 60 mil pessoas, solicitado para agosto, e um jogo do Vasco no dia 16 de setembro (contra o Oeste-SP). São uns nove no total. Teve gente que pediu até de graça. Mas até o momento, todos ainda estão em negociação. Existe alguma diferença no custo do aluguel da Arena da Amazônia para eventos futebolísticos e não-futebolísticos? Não existe, porque o uso é o mesmo e a despesa é a mesma. Na verdade, para o futebol, foi cobrada uma taxa de 10% da renda bruta para os clubes que jogaram na Arena antes da Copa. Isso não cobre a despesa. Uma conta de luz da Arena, de junho, deu R$ 288 mil. É conta de luz. Se consumir muito, paga muito. Esse deve ser o preço da conta de energia, em média? Eu acredito que vá abaixar um pouco mais, mas a imprensa do mundo inteiro esteve aqui (durante a Copa), então tudo foi muito bem usado. Deve baixar, mas não muito. Se fizermos quatro shows por mês, esse preço fica mais ou menos na média. A Fifa deixou algum equipamento utilizado por eles durante o Mundial para a Arena? Infelizmente a Fifa não nos deixou legado. Até o banco de reservas, eles levaram. Falaram para a gente que teríamos que solicitar deles para mandarem de volta. Mas o que é mais fácil? Fazer outro! Mas o da Arena está aí. Disseram que tivemos muitos legados e levaram tudo. O São Raimundo tem alguma preferência pelo uso da Colina? A Colina é do governo pelo contrato de 20 anos, mas estamos flexíveis a liberá-la ao futebol local. O futebol tem que crescer. Temos três locais decentes que não envergonham o amazonense. Não gosto de dificultar nada. E quais são os seus planos para os outros esportes no âmbito da Vila Olímpica? Antes, tínhamos 855 pessoas na Vila. Hoje, já aumentou para 2.855. Em todas as modalidades estamos aumentando o número de atletas, porque, se não, o talento não é descoberto e você não sai daquilo que tem. A massificação é a única maneira de buscar o talento. Do jeito que estava, não se busca talento. Tem que abrir, colocar o povo. Gostaria de expandir mais, mas não cabe ao governo. É a prefeitura do interior, mas o trabalho de extensão é diferente porque vamos com toda nossa parte técnica para lá, com a metodologia em cada modalidade para levar os fundamentos técnicos de aprendizagem do esporte. | |||
Fonte: Diário do Amazonas | |||
domingo, 20 de julho de 2014
Custos da Arena.
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