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Mário Cortez disse que a intenção é evitar ação
de
cambistas (Foto: Adeilson Albuquerque)
Com a finalidade de evitar a ação desenfreada de cambistas, como aconteceu
na partida entre Nacional e Ponte Preta, pela Copa do Brasil, a diretoria
nacionalina decidiu agir e tomou medidas para tentar limitar a venda de
ingressos a torcedores.cambistas (Foto: Adeilson Albuquerque)
O presidente do Leão da Vila Municipal, Mário Cortez, disse ao GLOBOESPORTE.COM/AM que a intenção é fixar em cinco o número de ingressos permitidos a cada pessoa. Entretanto, o mandatário sabe da relutância que terá pela frente ao tentar implantar a medida.
- O cara pode até comprar dez, vinte ou trinta ingressos. Porém, ele vai ter que voltar várias vezes ao local de venda para adquirir. É claro que se a gente reconhecer que aquele cidadão está novamente comprando o bilhete, nós iremos barrá-lo. Não iremos vender a ele de novo. Não temos meios para controlar (a venda), é impossível a gente fazer um controle da venda de ingresso por pessoa, é muita gente querendo comprar. Mas vamos tentar fazer uma operação para coibir a ação dos cambistas - salientou.
saiba mais
Pelo grande número de pessoas que foram ao Sesi acompanhar as partidas, o
estádio Roberto Simonsen foi confirmado como a 'casa' do Nacional nas
oitavas de final da Copa do Brasil. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
fará o sorteio dos confrontos no próximo dia 06 de agosto, no Rio de
Janeiro.Ponto de vista da FAF
Ivan fez ponderações (Foto: Adeilson
Albuquerque)
O diretor técnico da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Ivan Guimarães,
disse apoiar a ideia do Nacional. Porém, fez ponderações sobre o assunto.- Eu sou favorável sim, mas eu acho que cinco ingressos é um número muito pequeno para uma pessoa. Sou a favor de que não se venda para uma única pessoa 50 ou 100 ingressos. Até porque se vier jogar em Manaus um Flamengo ou um Fluminense, toda a familia vai querer ir ao estádio, e fazer ela (família) voltar várias vezes ao local de venda para comprar os bilhetes não seria o ideal. Então, eu acredito que deveria ser feito uma análise sobre isso. Mas defendo a ideia de limitar, até um determinado número, os ingressos por pessoa - concluiu Ivan.
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